Cinco ações para não fazer no PC com Windows

  É comum modificar certas configurações do Windows para melhorar o desempenho do computador, reforçar a segurança e personalizar o sistema. Entretanto, existem ações que não devem ser tomadas de jeito nenhum — pelo menos não sem bastante estudo e cautela antes. Isso porque certas alterações fazem o sistema parar de funcionar completamente, exigindo a formatação e reinstalação do Windows, o que resulta em perda de dados. 


1. Mexer no registro do Windows

O registro do Windows é um banco de dados onde são gravadas todas as configurações relativas ao funcionamento do sistema operacional. É possível mexer nele por meio do Editor do Registro, mas este procedimento deve ser evitado. Isso porque alterações incorretas podem deixar o sistema lento, tornar o computador vulnerável a ataques e até fazer o Windows parar de funcionar, forçando uma formatação.

Para não cair em tentação, vale desativar o acesso ao registro do Windows. Mas, se o PC apresentar algum problema e você realmente precisar fazer alterações no registro, crie um ponto de restauração no Windows antes. Também é mais seguro seguir edições baseadas na documentação oficial da Microsoft.

2. Instalar programas de fontes suspeitas

Baixar e instalar programas de fontes não oficiais é uma ação de alto risco. O principal perigo é a possibilidade de o arquivo estar infectado com algum tipo de malware, seja ele vírus, ransomware, trojan ou qualquer outro.

Muitos usuários instalam software suspeito confiando no Windows Defender ou outro antivírus que esteja protegendo o PC. O problema é que nenhuma defesa é 100% segura, e o malware pode acabar passando pelo filtro. Por isso, o ideal é só baixar arquivos e programas de fontes confiáveis, confirmando antes se o site é seguro.

3. Desativar atualizações automáticas do Windows

Muitos usuários desativam o Windows Update para evitar ter que ficar reiniciando o sistema a toda hora. Além disso, o download e instalação da atualização deixam o PC mais lento no momento, o que pode tornar a execução de certas tarefas difícil.

Acontece que desabilitar as atualizações automáticas piora o desempenho do sistema no longo prazo. Isso porque os updates trazem, principalmente, correções de falhas e vulnerabilidades; sem elas, o Windows fica progressivamente mais instável e desprotegido. Se o Windows Update estiver atrapalhando alguma tarefa em particular, clique em "Parar", termine o que está fazendo e depois retome a atualização.

4. Rodar comandos de fontes suspeitas

O prompt de comando do Windows permite que usuários executem diversos comandos a partir de uma interface leve e objetiva. Ele pode ser usado para descobrir o IP de um site, comparar arquivos do PC, formatar o sistema, e mais uma infinidade de outras ações úteis no dia a dia.

Por ser tão poderoso, é fundamental ter muito cuidado ao mexer no prompt de comando. A regra de ouro é ter certeza da idoneidade da fonte que está sugerindo o comando. Não saia digitando linhas de comando divulgadas em sites não confiáveis, pois eles podem abrir brechas de segurança no Windows. Além disso, é importante saber o que o comando faz antes de executá-lo.

5. Desabilitar processos importantes e deletar arquivos do Windows

Nunca desabilite ou apague qualquer arquivo ou pasta presente em "C:\Windows" (escrevemos "C" porque é a letra usada como padrão, mas ela pode mudar conforme as preferências do sistema). O diretório contém arquivos e programas cruciais para o funcionamento do Windows, e apagar qualquer item ali presente pode significar ter que reinstalar o sistema operacional.

Alguns conteúdos, porém, são ainda mais importantes e nunca devem ser deletados. As pastas System32 e Arquivos de Programas são bons exemplos: ao excluí-las, o Windows é comprometido imediatamente.

O gerenciador de tarefas é um aplicativo menos crítico, mas isso não significa que ele dispensa cautela. Encerrar alguns processos, como o Aplicativo de Inicialização do Windows e o Aplicativo de Logon do Windows, trava o sistema, sendo necessário reiniciá-lo.

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